domingo, 24 de abril de 2011

Vocês conhecem o “Seu Trinta”?

Um dia fui assistir uma palestra do carnavalesco Joãozinho Trinta, mais menos em 2005, na Eubiose (*).
Ele começou contando que, quando era criança, perguntava à sua mãe: “por que todo mundo tem sobrenome e eu tenho número”? 
O “Trinta” não é apelido, é nome. Por conta disso, já aos 11 anos, ele começou a estudar numerologia e não parou mais. Também estudou ciências esotéricas que influenciaram no seu trabalho e por toda sua vida. É só ouvi-lo falar para perceber que debaixo dos adereços e fantasias existe uma clara consciência buscando incessantemente a verdade.
A vida dele pode ser a resposta para a pergunta sobre seu nome, porque Trinta é criatividade, é o poder exercido pela sutileza. Se fosse o Três já teria estas qualidades, mas a presença do Zero reforça a simbolismo do “Todo” influenciando suas atividades.
Seu nome pode não ser um número, mas também possui valores numéricos, que são chaves para a compreensão da sua vida. Com os números na mão você pode recorrer ao conhecimento da Cabala, do Tarô, ou outro que tenha acesso para melhor compreender os acontecimentos da sua vida e traçar um rumo para seguir.

(*) Sociedade Brasileira de Eubiose, cujo fundador Prof. Henrique Jose de Souza chamava o Joãozinho de “seu Trinta”.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Shirley Valentine virou o jogo

          Levado pelos ventos da coincidência, fui ver a peça “Shirley Valentine” com Betty Faria, dirigida por Guilherme Leme, no CCBB. O tema é o que tanto me empolga: as transformações que vão acontecendo na vida.
Vejam esse parágrafo da apresentação feita pelo diretor: “Em nossas vidas também é assim. Nós nos inventamos nesse mundo, portanto, temos também o direito de modificar se preciso e partir numa viagem nunca d’antes navegada.
Não percam, está excelente.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

É melhor não esperar acontecer

         As pessoas que passaram por grandes mudanças na vida quase sempre falam delas como conseqüência de um acontecimento grave, como um acidente de automóvel, uma doença, ou a perda de uma pessoa querida e, também podemos incluir, a perda do emprego.
No Tarô estes acontecimentos estão relacionados ao Arcano 16, conhecida como A Torre. Nesta carta aparece um raio vindo dos céus, destruindo o que foi construído e lançando seus habitantes na relva, de volta à natureza, de onde deverão renascer.
É interessante que o nome desta carta, que tanto assusta os apressadinhos, é A Casa de Deus. Para entender seu significado é preciso ter em mente que Tarô é sempre um caminho entre dois pontos, que neste caso seriam a carta anterior, o Diabo, e a posterior, a Esperança.
A primeira se refere ao desafio de nos defrontar com nosso interior, como nosso ego exagerado. Ele representa a hora de encararmos os nossos fantasmas, crendices e tudo mais. A carta 17, a Esperança, mostra uma figura nua sob um céu estrelado, é o momento após quebrar a armadura, quando estamos de peito aberto, cheios de esperança e protegidos pelas estrelas.
Talvez a melhor frase sobre esse caminho seja da música de Geraldo Vandré: “quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Você é o seu terapeuta

Você já viu alguém mandar na sorte? Comprar? Exigir, ou mesmo chantagear? Não tem jeito. A sorte é totalmente livre. Mantenha-se livre, como o espírito livre, desgarrado do passado e sem preconceito. É assim que a gente abre os braços para a sorte - ela virá de onde você menos espera.
A mente precisa ser livre e o que fica rodando na sua mente interfere na sua vida e na sua sorte.
Se você estiver sobrecarregado de pensamentos aflitivos, como por exemplo, como vou pagar o aluguel? E se perder o emprego? A minha vida não tem saída. Estou sem namorado (a) ... Ficar sem namoro, pra muita gente é igual à “minha vida não vale nada,” porque você está depositando no outro toda a responsabilidade para ser feliz.
Imagine, você pensando: de agora em diante a minha felicidade depende de você... transferindo as oportunidade de sua vida para outra pessoa, que não nem está sabendo disso !!! Perigo mortal. É isso que muitos fazem e, claro, depois reclamam porque o outro não soube amar.
Quando fica procurando um namorado, com a função de fazê-la feliz, sua tensão aumenta tanto que a impede de encontrar alguém. Claro, sua mensagem corporal ou energética é: me carregue, me ampare, me dê prazer, me arraste que sou uma "mala sem alça". Embora você jure que está dizendo me ame.
Ou seja, porque você está infeliz está gerando “falta de sorte”. A questão do namorado é crucial, mas o princípio vale para outras questões: quanto mais problemas na cabeça, mais problemas na vida, porque os pensamentos em geral interferem nos sentimentos que a leva a agir de determinada maneira, que vai interferir nos resultados, que vão gerar mais movimento no cérebro.
Propositalmente eu não disse que vão gerar mais pensamentos, porque pensar é outra coisa e, nessa situação, você está remoendo, ruminando ou, no máximo, lembrando do passado – mas não está pensando. 
O esquema funciona assim:
1) O fato: sua vida não está boa: você está sem perspectivas, ganha pouco, está sem namorado ... não sabe o que fazer. Estes fatos geram:
2) Pensamentos improdutivos – preocupação, falta de lógica, burrice, dispersão, descrença, falta de esperança ... que geram:
3) Sentimentos negativos: raiva, desilusão, tristeza, baixa auto-estima, desânimo, desamparo, medo, falta de ânimo, somatizações, que geram:
4) Atitudes inadequadas, tais como: planos incompletos que você julga que é devido a fatores externos, ou por culpa de alguém; perda do que já foi conquistado; incapacidade de cumprir metas; impossibilidade de realizar sonhos.
É claro que basta um desses itens para se considerar uma pessoa sem sorte e com duas ocorrências já se sentirá de muito azar. Mas como reverter isso? Como sair dessa “maré de azar”?
Você precisa fazer um trato. É preciso que você se torne o seu terapeuta. Pegue as rédeas da sua vida e diga: “eu sou responsável pelo que me acontece”; “sou o autor da minha historia”; “eu provoco os acontecimentos bons e ruins”.
Somente depois de assumir inteiramente a responsabilidade de todos os acontecimentos da sua vida é que poderá mudá-la. Enquanto aceitar alguns compromissos estará tentando andar com uma perna só – o resultado é um círculo. É também igual a fazer um pão usando somente alguns ingredientes (veja o tópico fazer pão ...)
Alguns fatos que nos acontecem são totalmente indesejáveis, o que nos permite dizer com certeza que não foram nossa escolha, entretanto, em algum momento da vida, nós assumimos o compromisso de estar perto deles. Ficaria fácil de compreender isso se pensarmos numa vida passada, mas isto também tem a ver com a vida atual. Procure entender essa questão complexa ao seu modo. Procure entender as situações indesejáveis quando, por exemplo, nos rebelamos contra a estupidez de uma morte, de uma doença, ou de uma situação que abominamos e, posteriormente, surge a oportunidade de participar desse sofrimento, sendo solidário, sofrendo, lutando para que ele seja minimizado.
Muitos acontecimentos são incompreensíveis devido à nossa pequena capacidade intelectual, mas isso não deve servir de desculpa para não assumi-los inteiramente.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Jogo com o Tarô


O Jogo com o Tarô tem a finalidade de servir de orientação. 

Se você não tiver uma boa opção, o Tarô vai lhe indicar um caminho.

Se você não tiver nenhuma opção, o Tarô vai lhe indicar um ponto de partida.