quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O prazer de fazer

Se você tem um bom emprego, mesmo que isso seja ter um bom salário, mas que não te satisfaz, é necessário desenvolver alguma atividade em paralelo. O vício de se acomodar é uma doença perniciosa que invade todas as células e transforma as pessoas em amebas. É certo que nesse mundo de incertezas, um bom salário é algo que muita gente está procurando, porém, vale o princípio de que a maior infelicidade é a realização sem felicidade.
Aproveite as oportunidades da vida, inclusive a tranquilidade financeira e busque atividades que lhe deem prazer e, consequentemente, realização + dinheiro. Caso você já viva numa situação incômoda com baixo salário ou exerce uma atividade que não gosta, considere que já andou a metade do caminho e chegou à insatisfação. Santa insatisfação que o fará se mexer em busca de uma situação melhor.
Nesse ponto você pode dizer: “mas não sei o que fazer”. Claro, esse é o resultado da acomodação, mas não se apavore e nem se precipite. Primeiro amplie seu conhecimento sobre sua realidade, veja quem você é entre as três tipos:
1) Sonhador - aqueles que acham que tudo vai dar certo, não fazem planos práticos e tem como única solução ganhar na loteria – eles sempre xingam o patrão porque não lhe dá aumento.
2) Deprimidos/revoltados - que não acreditam em si e não fazem nenhum esforço. Sempre criticam quem tenta ajudá-los, criticam o governo, o país etc., ou seja: para eles não há saída e com isso passam a vida reclamando.
3) Apressadinho - rapidamente se dispõe a tomar várias atitudes e rapidamente conclui que não deu certo. Ele não está fazendo o principal que é um planejamento, com verificação de resultados e adaptações, sem ter que mudar de projeto.
Podem existir outros tipos, mas o principal é saber o que fazer. O ponto central é identificar algo que você faria até de graça – e depois descobrir quem te pagará. Se não consegue achar nada que o interessa, sem dúvida está na hora de pedir ajuda.