quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sincronicidade para 2012

Como todo mundo sabe, 2012 é um ano com muita expectativa de acontecimentos catastróficos e até é citado como sendo o último ano da humanidade, entretanto, está faltando sincronicidade entre os diversos prognósticos. Já ouvi dizer que os acontecimentos começarão em março e outros marcaram a data para dezembro. Também não há concordância entre os que falam em término geral ou a redução de 30% da atual população.
O que considero mais importante é que aprendi que os Maias previram o encerramento de vários ciclos importantes, mas que em nenhum caso falam direta, ou indiretamente, de final do mundo.  Muitas outras previsões já foram feitas em várias épocas da vida. Me lembro de grupos que desfiram de todos os bens materiais e foram para o alto da montanha esperar – no dia seguinte tiveram que retornar ao mundo. Quando era criança e o ano 2.000 era uma data distante, ouvi muitas vezes o refrão “1.000 passou, mas 2.000 não passará” – por que isso? Não sei, depois descobri que era só porque rimava.
O calendário que usamos, estabelecido pelo Papa Gregorio, foi editado em 1582, porém, vale a pena conhecer como os países levaram, aproximadamente, três séculos para aceitá-lo. Com tanta expectativa e com tanta discordância de datas, resolvi me dedicar ao estudo da sincronicidade, da harmonia, coincidência e outros termos correlatos que convivem entre si e se complementam. Para me guiar, escolhi um lema que tenho grande simpatia:
“A melhor maneira de prever o futuro, é criá-lo" - Peter Druck (1909-2005), austríaco, filósofo e economista, considerado o pai da administração moderna.
Você está convidado a participar deste ciclo de sincronicidade como é bem adequado para Era de Aquário. Vamos trocar experiências e informações fortalecendo a harmonia criadora de uma linha de trabalho que favoreça a nossa espiritualidade. Escreva um caso que tenha lhe acontecido ou que você tenha participado e mande também informações sobre livros e sites que considera que vale a pena serem vistos. Vamos juntos.

3 comentários:

  1. Julio, interessante se falar de sincronicidade e sintonia. Essas potencialidades que estão em nós como que dormindo, pois nos anestesiamos com os problemas do dia a dia, devem ser colocadas em primeiro plano sempre. Como se diz: "A intuição sempre fala mais alto, quando damos ouvidos a ela".
    O ano de 2011 foi um divisor de águas na minha vida. Afetivamente eu havia prometido a mim mesma que não queria mais fingir que as coisas não estavam acontecendo com a gravidade que eu sentia. Era um jogo psicológico com as situações-limite. Enfim, dei um basta. E acabei descobrindo certas amizades submersas em caprichos quase doentios. E dei um basta também. No trabalho, resolvi trocar de sala, porque a claridade me incomodava, pelo fato de eu estar muito perto da janela.
    Bom, a princípio, tudo que impactava a minha energia fluir de forma real e correta, eu acreditava que havia resolvido da melhor forma possível. Mas, meu corpo não estava reagindo bem com toda essa mudança. E comecei a sentir sensações estranhas, e a ter em relação a meu organismo uma preocupação diferente. Ele simplesmente havia mudado a frequência e eu não estava conseguindo decodificar essa informação. Às vezes, em casa, eu começava a ter calafrios, e parecia que eu ia desmaiar. Mas, de repente, tudo voltava ao normal, e eu esquecia o acontecido.
    No meio dessas sensações todas, um tio muito querido fica doente, é internado, precisa de cuidados afetivos e financeiros, e vem a falecer. Um baque, pois sem mulher e filhos, eu e minha irmã tivemos que interceder nos assuntos de enterro etc.
    Meu corpo já não sabia mais o que transparecer para eu procurar um médico. E aí eu acordei para mim e simplesmente entendi, com toda a minha certeza, que estava muito doente. Marquei consulta com um clínico. Eu queria fazer um check up. Expliquei a ele as sensações que me estavam atormentado relativas à parte digestiva, como gastrite (que tenho), vesícula, intestino. Prontamente, ele pediu uma ultrassonografia do abdômen total e uma endoscopia. Pronto. O resultado: um tumor no rim direito. Operei no dia 17 de dezembro. Vou saber o resultado da biópsia dia 23. E com todo esse reverso, descobri as amizades que pareciam perdidas, ou melhor, jamais conhecidas como tais. O amor incondicional de minha mãe e de minha irmã, de meus parentes. E a abrangência de uma fé que eu desconhecia. Em momento algum me achei perdida e abandonada. Acho que em 2012 vou ter a chance de reencontrar meu caminho espiritual, que eu também havia negligenciado.
    Enfim, meu amigo, o texto ficou meio longo, mas acho que consegui ser clara. Estou me sentindo bem. O médico me disse que eu deveria me ajoelhar e agradecer, pois dos sintomas que eu tive nenhum está relacionado ao problema que surgiu. Portanto, meu corpo foi, é e vai continuar sendo um grande companheiro de jornada terrena. Devemos tratá-lo com carinho, e dar toda a atenção aos seus sintomas.
    Um grande beijo.

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    1. Julio, esqueci de assinar o texto aí de cima.
      Bete Soares.

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  2. Vc pegou bem o que estou buscando com o estudo da sincronicidade. Não são os acontecimentos exteriores que estão me atraindo, e sim os internos, como foi a comunicação que vc recebeu.

    Diante de tanta loucura no mundo acho que a gente se ligar mais na sincronicidade para nos proteger e também para fortalecê-la como uma doação nossa para o universo. Eu sempre me lembro da questão paradoxal de termos um corpo físico, que muitas vezes nos espanta com suas necessidades e condicionamentos, mas que ao mesmo tempo serve como o apoio de alavanca para podermos mover ... o que tivermos que mover.

    Recentemente fui assistir uma peça chamada "Alma Imoral", com Clarisse Niskier, que trabalhou em cima do livro com o mesmo título, do rabino Nilton Bonder. Fiquei tão maravilhado que fui duas vezes e depois li o livro. A questão colocada é demais - a alma é imoral e é ela que induz o corpo a se movimentar, a querer mais, a crescer, pecar e errar. No texto está bem afirmado que foi a alma, tão bem condicionada no corpo feminino, que fez Adão pecar para poderem evoluir. Na peça Clarice fala um texto maravilhoso sobre a nudez do distinto casal no paraiso, enquanto ela mesma se desnuda e se veste com um pano, andando no palco como se estivesse num ... belíssimo.

    E agora, o que a nossa alma quer de nós? Qual o momento que estamos vivendo? O de conservar ou o de transformar? Será que os dois convivem em harmonia/sincronicidades? Deixemos tantas dúvidas e vamos nos integrar aos movimentos cíclicos e dinâmicos da vida. Vamos, de uma vez por todas, expurgar a idéia diabólica da culpa e nos entregar aos prazeres da alma com toda nossa força.

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