domingo, 1 de maio de 2011

Por onde eu comecei

        Já faz algum tempo que tomei a decisão de saber qual era o meu destino, ou qual era o sentido da minha vida. Foi uma promessa que me fiz e mesmo correndo o risco de não chegar a lugar algum, achei que seria um bom tema para preencher a vida.
Se me perguntarem qual conclusão cheguei, direi que a tarefa ainda não terminou. Porém, com certeza vivo com muito mais sentido de quando me conscientizei da importância de discutir essa questão. Discutir comigo mesmo, porque de um modo geral, as pessoas fogem do assunto como se estivessem roubando alguma coisa. Sempre que o assunto surge, tenho a impressão que depois de poucos minutos, as pessoas querem abafá-lo para poderem continuar vivendo felizes. Na mesma época que comecei essa “perguntação” ganhei de presente – foi presente mesmo, um livro do Krishnamurti (f0t0), com suas palestras de 1955 e 1956, tratando de alguns temas como: atenção plena, aprendizado, liberdade e muito outros. A questão não é a definição dessas questões e sim a orientação dada por esse grande mestre para você se questionar sobre o que de fato está querendo.
Acho que o ponto de partida é aprender a observar o que sua mente está produzindo. É preciso tornar-se observador de seus pensamentos, de suas lembranças e emoções o que o colocará acima da sua vida e permitirá dirigi-la melhor. Quando nos desgrudamos das “funções”, podemos nos aproximar de nossa essência e, com isso, crescer muito interiormente.
Perceber a existência dessa essência – mesmo não tendo como explicá-la de maneira mais objetiva, foi por onde eu comecei. De lá pra cá, venho trabalhando para “deixar” que esta luz interna reflita na minha vida.

Um comentário:

  1. No momento eu estou evitando machucar os corações das pessoas. Sei que o veneno da dor causada a outros, retornará na mesma intensidade.
    A mente produz coisas horríveis quando se está magoado.

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